O CEO do consórcio encarregado da construção da ponte Salvador-Itaparica, anunciou ontem (25), durante uma entrevista à rádio Antena1 Salvador, que a obra deverá ser finalizada até 2029. Villas Boas destacou a importância desse projeto, que promete revolucionar a mobilidade entre a capital baiana e a Ilha de Itaparica. “Estamos falando de uma realidade. As balsas já estão em operação e, em 2029, você poderá cruzar por cima da ponte”, afirmou o executivo, assegurando que o andamento das obras está em ritmo acelerado.
Atualmente, a travessia entre Salvador e Itaparica é feita por meio de ferry boats, mas a nova ponte irá transformar essa dinâmica. Com a conclusão da obra, o tempo de travessia será drasticamente reduzido, levando entre 10 e 12 minutos. “A ponte não apenas encurtará distâncias, mas também melhorará a vida dos que dependem dessa travessia diariamente”, explicou Villas Boas.
Um detalhe crucial revelado pelo CEO é que a travessia na ponte será pedagiada, com tarifas semelhantes às cobradas atualmente pelos serviços de ferry. “Não haverá cobrança adicional para passageiros. O custo será comparável ao que você paga hoje para um automóvel pequeno no ferry”, garantiu.
Considerada um dos maiores projetos de infraestrutura viária do Brasil, a construção da ponte Salvador-Itaparica é esperada com grande expectativa tanto pela população quanto pelos empresários da região. A obra é vista como um catalisador para o desenvolvimento econômico e social do Recôncavo Baiano e da Ilha de Itaparica.
A nova ponte também tem o potencial de aliviar o congestionamento do tráfego marítimo, especialmente durante horários de pico, férias e feriados, quando o sistema de ferry frequentemente enfrenta longas filas. Além disso, a obra poderá impulsionar o turismo, conectando Salvador diretamente à Ilha de Itaparica por via terrestre e facilitando o acesso a cidades litorâneas do sul da Bahia.
Com o cronograma de entrega em pauta e as obras já iniciadas, a Bahia se prepara para uma nova era de mobilidade e integração regional, prometendo transformar a forma como os baianos se deslocam entre a capital e a ilha.