Jaques Wagner, do PT, analisou o cenário político de Salvador durante uma entrevista a Rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (30). Confiante com a vitória do candidato a prefeito Geraldo Júnior, do MDB, ele comentou sobre as pesquisas da corrida eleitoral do município, comparando com os levantamentos realizados em 2006, durante sua candidatura para a Prefeitura de Salvador, onde Paulo Souto, seu principal adversário à época, aparecia à frente nas intenções de votos.
“Mas eu, quando Geraldo, Geraldinho fala comigo, eu digo, Geraldo, sábado de noite, 5 de outubro de sábado da noite de 2006, não sei se foi em 6 de outubro a eleição, mas na véspera da eleição, o jornal de televisão da noite dava que a eleição estava ganhando o primeiro turno. De manhã, no dia da sua eleição, chegou uma pesquisa dizendo que Paulo Souto ia ganhar com 10% de diferença, no primeiro turno.”, disse Wagner.
O senador também lembrou das eleições de 2022, quando Jerônimo, do PT, contrariou as pesquisas e derrotou ACM Neto, do União Brasil. Ele afirmou que as pessoas não costumam se expressar durante as pesquisas e que pode acontecer uma surpresa nas eleições 2024.
“E a última agora com Jerônimo, quem é que ia dizer que Jerônimo ia ganhar? Então eu não sei, eu tenho observado que a eleição aqui de Salvador, ela não está contagiando muito as pessoas, como na minha, era a chance das pessoas não quererem se expressar e na calada do voto, quando entraram na urna, podemos ter a surpresa que tivemos em 2006.”, afirmou Jaques Wagner.
Confiante, Wagner opina que a votação pode apresentar diferença no resultado ao comparar com as pesquisas de intenção de votos. “Não, eu falo isso em todo lugar que eu vou, Mário, porque eu vivi isso, vivi com Jerônimo, vivi com Rui. Nós ganhamos três eleições, a minha primeira, a primeira de Rui e essa primeira de Jerônimo, tudo contra o prognóstico, essa é que é a verdade. Então eu tenho o direito de achar que esse prognóstico pode pintar também aqui.”