Nesta segunda-feira, o Hezbollah, movimento islamista do Líbano, reafirmou sua posição de combate contra Israel, classificando o país como um “ente cancerígeno” que deve ser “eliminado”. A declaração foi feita por meio de um comunicado, marcando o primeiro aniversário do ataque lançado pelo Hamas em 7 de outubro, evento que deu início à guerra em Gaza.
O Hezbollah, que tem estreitas ligações com o Irã, abriu uma nova frente no sul do Líbano logo após o ataque, justificando a ação como uma defesa do território libanês. Apesar de reconhecer as perdas significativas, o grupo insiste que está preparado para continuar resistindo ao que considera “a agressão” israelense. A declaração, cheia de retórica inflamável, reforça o papel do Hezbollah no conflito, mantendo a tensão alta na região, já marcada por décadas de confrontos.
O anúncio reforça o comprometimento do grupo com a causa palestina e suas críticas severas ao Estado de Israel, em um momento em que o Oriente Médio segue atento aos desdobramentos de mais uma crise entre israelenses e grupos armados pró-palestinos.