54 empresas do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) apoiaram uma Chamada à Ação em favor de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) mais ambiciosas. O documento defende políticas de implementações claras, estímulo a investimentos e a ampla participação do setor privado.
O posicionamento convoca as empresas a intensificarem seus esforços com planos de transição corporativa ousados, com metas claras e investimento no futuro, visando alcançar objetivos climáticos e de preservação da natureza ambiciosa. Divulgado durante a Semana do Clima em Nova York, o conselho discutirá as propostas com autoridades do governo brasileiro, apoiando um movimento global por NDCs que possibilitem maior investimento.
“Como presidente do G20 e anfitrião da COP 30, o Brasil tem o papel de liderar esforços em direção à ambição climática global. Precisamos agir agora para estruturar políticas como o Plano de Transformação Ecológica, o Plano Clima, o Mercado de Carbono Regulado e a Política Nacional de Transição Energética, garantindo que estejam alinhadas com a próxima NDC”, afirma a presidente do CEBDS, Marina Grossi.
De acordo com o Global Stocktake (GST), que é uma avaliação global da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorar e avaliar a implementação dos objetivos a longo prazo do Acordo de Paris, as NDCs atuais não são capazes de atingir a meta mínima de limitar o aumento da temperatura global em 1,5 °C. Em 2021, apenas 13% das NDCs atualizadas mencionaram a participação do setor privado. Os membros do CEBDS destacam que a próxima rodada representa uma chance única para as empresas se unirem aos governos e elaborarem planos sólidos e viáveis.
Confira as empresas que assinaram o documento:
Accenture, Acciona, Grupo Águas do Brasil, Alcoa, Allos, Amaggi, Approach Comunicação, Arcadis, Arezzo & CO, B3, Banco da Amazônia, Bracell, Bradesco, Braskem, CCR, CEMIG, CMPC, Diageo, Eneva, Engie, Equinor, ERM, FS, Globo, GS Inima, Helexia, ICare, Iguá, Itaú, JBS, Lwart, Marfrig, Michelin, Natura, Neoenergia, Nestlè, New Wave, Norflor, Nutrien, Patri, Renner, Samauma, Santander, Schneider Electric, Siemens Energy, Siemens, Suzano, Syngenta, Tim, Tozzini Freire, Unilever, Vale, Vivo e Yara.