Suzane von Richthofen enfrenta nova batalha judicial

Foto: Reprodução Youtube

por Redação

Publicado em 18/03/2025,

às 10h43

Quase 13 anos após o assassinato dos pais, Suzane von Richthofen está no centro de mais uma disputa judicial. Além de cumprir 39 anos de prisão por ser a mandante do crime, Suzane agora enfrenta uma cobrança da Receita Federal. Entre 2002 e 2004, ela recebeu pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pela morte dos genitores, mesmo estando condenada. O valor da pensão, que inicialmente somava R$ 52.993,30, foi corrigido para R$ 44.500 em 2013, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra Cármen Lúcia determinou, após solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que Suzane devolvesse a quantia. No entanto, ela alegou, na época, não ter recursos para o pagamento, pois havia gastado todo o dinheiro recebido. Com isso, o STF autorizou buscas patrimoniais em sistemas como Bacenjud, Renajud e Infojud para tentar bloquear suas contas bancárias, veículos e imóveis, mas nada foi encontrado.

Como praticamente último recurso, o nome de Suzane foi incluído na Dívida Ativa da União, ou seja, no cadastro de inadimplentes em órgãos como o Serasa. Em fevereiro de 2025, a Justiça manteve as buscas por bens que possam ser bloqueados ao reafirmar a cobrança.

Apesar disso, de acordo com O Globo, o Governo tem tido dificuldades para encontrá-la, mesmo com a obrigatoriedade de fornecer o endereço à Justiça de São Paulo. Entre os locais fornecidos, municípios do interior paulista, como Angatuba, Bragança Paulista, Águas de Lindoia, Atibaia e na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP).

A dificuldade para encontrar Suzane e executar a cobrança da dívida não foi empecilho para ela ser beneficiada em um programa do Governo Federal. Isso porque a mesma conseguiu um financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursar faculdade numa instituição particular.

O programa, custeado por verbas públicas, oferece financiamento para cursos superiores em universidades privadas a alunos que não têm condições financeiras de pagar pelas mensalidades. Em princípio, débitos com a União, como o de Suzane, poderiam ser um obstáculo para a concessão do benefício.

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