segunda-feira, 24 de março de 2025

Agência da ONU é proibida de operar em Israel

Foto: EFE/EPA/DEBBIE HILL/POOL

por Redação

Publicado em 29/10/2024,

às 16h51

Nesta segunda-feira (28), o parlamento israelense, o Knesset, aprovou projetos de lei que impedem o trabalho da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) dentro de Israel, o que pode impactar no trabalho da organização nos territórios palestinos.

A UNRWA, principal agência humanitária que atende refugiados e atua na região há 70 anos, emprega 20 mil pessoas e oferece educação, saúde e assistência social e humanitária aos palestinos em diversos países. A legislação aprovada pelo Knesset deve dificultar as atividades da agência na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Essa medida foi criticada pelo chefe da organização, Philippe Lazzarini.

“Esses projetos de lei só vão aprofundar o sofrimento dos palestinos, especialmente em Gaza onde as pessoas estão passando por mais de um ano de puro inferno. Isso⁠ privará mais de 650 mil meninas e meninos de acesso à educação, colocando em risco uma geração inteira de crianças”, afirmou em uma rede social.

Lazzarini defende a atuação da UNRWA e afirma que a resolução pode tirar o status de refugiados dos palestinos. “Esses projetos de lei aumentam o sofrimento dos palestinos e nada mais são do que uma punição coletiva”, completou.

A medida foi adotada após acusações de Israel a UNRWA, insinuando que eles colaboram com o Hamas e outros grupos armados palestinos. Em abril deste ano, um relatório independente investigou as alegações e confirmou que o parlamento israelense não apresentou provas da relação entre a agência e as atividades militares dos palestinos.

“Israel fez declarações públicas de que um número significativo de funcionários da UNRWA são membros de organizações terroristas. No entanto, Israel ainda não forneceu provas disso”, diz o documento produzido pela francesa Catherine Colonna, ex-ministra dos Negócios Estrangeiros da Europa, em parceria com representantes de institutos de direitos humanos da Suécia, Noruega e Dinamarca.

Fonte: Agência Brasil

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