Aos 74 anos, a apresentadora Wanda Chase, morreu na madrugada desta quinta-feira (3), após complicações de uma cirurgia de aneurisma da aorta. Nascida em Manaus (AM), Wanda fez história no jornalismo baiano e era uma referência na luta pela igualdade racial e pela representatividade na mídia
A jornalista deu entrada no Hospital Teresa Lisieux, em Salvador, na quarta-feira, onde teve o diagnóstico de aneurisma dissecante da aorta, doença grave que ocorre quando a camada interna da aorta se rompe. A morte dela foi comunicada para os familiares quase 6 horas depois de iniciado a cirurgia de emergência. O sepultamento será no Cemitério Campo Santo e deve ocorrer no sábado (5), quando os familiares chegarão na capital baiana.
Nascida em Manaus, no Amazonas, Wanda Chase construiu uma carreira brilhante no jornalismo, a qual passou por diversos veículos de comunicação, como o Jornal A Crítica, Rede Manchete, Tv Cabo Branco, Rede Globo Nordeste e por último, a convite, por 27 anos na Tv Bahia. Também foi assessora de imprensa da banda Olodum. Após a aposentadoria, Wanda Chase virou colunista do portal iBahia e participou de um projeto de podcast.
Além de jornalista, Wanda era evangélica, fato que surpreendia muitos que a conheciam apenas por seu trabalho na comunicação.
Familiares, amigos e admiradores lamentam a perda e prestam homenagens à jornalista. Uma trajetória que servirá de inspiração para as futuras gerações.
“Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras. Para nós, seus familiares, Wanda é referência de alegria, determinação, sensatez, honestidade e competência. Na vida a Wanda amou tudo que fez e nosso amor por ela é para sempre”, diz nota publicada pela família de Wanda.
