Na manhã da última quinta-feira (10), moradores da Flórida despertaram para uma realidade alarmante: carros arrastados para campos de futebol, inundações massivas e casas destruídas após a passagem do furacão Milton. A tempestade, que atingiu a costa da Flórida na noite de quarta-feira (09), deixou um rastro de devastação, resultando na morte de pelo menos 14 pessoas e deixando 3 milhões de residências sem energia elétrica.
O furacão Milton fez sua entrada na costa da Flórida por volta das 20h30 (horário de Brasília), próximo à cidade de Sarasota, como um furacão de categoria 3, com ventos alcançando impressionantes 205 quilômetros por hora. Durante a madrugada, o sistema foi reclassificado como categoria 1, mas os alertas para inundações repentinas e outros efeitos devastadores permaneceram em vigor enquanto o furacão avançava pelo estado. Ao longo da tarde, Milton se afastou da costa leste da Flórida em direção ao Atlântico.
As autoridades relataram que a tragédia inclui seis mortes causadas por tornados no condado de St. Lucie, localizado a cerca de 100 quilômetros de Mar-a-Lago, residência do ex-presidente Donald Trump. Os serviços meteorológicos já haviam emitido avisos sobre a possibilidade de tornados associados ao furacão, uma previsão que se concretizou de forma alarmante.
A comunidade da Flórida está agora enfrentando a dura tarefa de lidar com as consequências do furacão, incluindo a restauração da energia elétrica e o apoio às vítimas que perderam suas casas. As equipes de resgate e emergência estão trabalhando incansavelmente para atender às necessidades imediatas da população afetada.