O Governo Federal lançou o programa Solo Vivo, com o objetivo de fortalecer a competitividade da agricultura familiar no país. A medida tende a recuperar áreas de solo degradado e aumentar a produção. Ela vai contar com um investimento médio de R$ 42,8 milhões em dez assentamentos diferentes. A previsão é atender de 800 a 1.000 famílias agricultoras.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da divulgação do projeto, que aconteceu em em Campo Verde (MT), e ressaltou a importância da igualdade de oportunidades e insumos para os produtores rurais.
“O gesto que foi feito hoje aqui, entregando essas máquinas para poder melhorar a capacidade produtiva de vocês e melhorar a qualidade da terra. O que essas máquinas vão provar? Que na hora que você permite que a tecnologia, que os grandes usam, chegue aos pequenos, eles terão a chance de produzir a mesma quantidade e com muito mais amor, porque não estão pensando só em vender, estão pensando em comer também, isso é um dado diferente. Portanto, essa entrega de títulos e de máquinas é um novo começo das coisas que vão acontecer no Brasil”, disse o presidente, segundo a agência de notícias do governo.
“Assim que chover, que começar a brotar as coisas que eles plantaram, eu quero voltar aqui pra tirar fotografia e mostrar o que acontecerá nesse país se a gente investir igualmente em todos”, acrescentou.
O Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, reforçou que o projeto vai promover empregabilidade e qualidade de vida nas comunidades rurais. “Estamos lançando o Programa Solo Vivo, para que os pequenos produtores tenham acesso às mesmas tecnologias que os grandes. Estamos lançando hoje o alicerce de tudo aquilo que precisa ser feito: recuperar o solo, preparar ele para receber a semente e, a partir daí, plantar o que quiser, gerar renda, produzir alimento e ter qualidade de vida,” destacou.
“Nesta safra, o Brasil produz mais de 1,1 bilhão de toneladas de alimentos, frutas, carnes, grãos, energia renovável, celulose, cana de açúcar, gerando a força da economia. E para poder comercializar tudo isso [o governo] amplia as oportunidades para o mundo. São 374 novos mercados abertos para que o que a gente produza possa garantir segurança alimentar, nossa e de outros países amigos pelo mundo”, arrematou o ministro.