A cidade de Chilpancingo, no estado de Guerrero, no sul do México, vive momentos de grande tensão após o brutal assassinato de seu recém-empossado prefeito, Alejandro Arcos, de 43 anos. Apenas seis dias após assumir o cargo, Arcos foi encontrado morto e decapitado no último domingo (06). O crime chocou o país e levanta questões sobre a crescente violência enfrentada por líderes políticos locais.
Durante uma coletiva de imprensa na última segunda-feira (07), a presidente Claudia Sheinbaum anunciou que o caso está sendo tratado com a máxima prioridade. “Estamos conduzindo as investigações necessárias para descobrir o motivo deste trágico evento e, claro, realizar as prisões dos responsáveis,” afirmou Sheinbaum. A presidente também destacou que autoridades federais estão colaborando com o governo do estado de Guerrero e não descartou a possibilidade de que o caso seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República para maior controle.
A morte de Arcos acontece apenas alguns dias após o assassinato do secretário municipal, Francisco Tapia, que foi executado em 3 de outubro. Apesar da violência recente, Sheinbaum afirmou que Chilpancingo não figura entre os municípios com maior índice de homicídios, mas o impacto desse duplo assassinato revela a crescente vulnerabilidade dos líderes políticos locais diante da criminalidade no México.
A tragédia aumenta a pressão sobre as autoridades para que reforcem a segurança pública na região e para que sejam dadas respostas rápidas e eficazes sobre os responsáveis pelo crime. Enquanto isso, a população de Chilpancingo permanece em estado de choque, aguardando desdobramentos nas investigações.