terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Secretária de Saúde sobe tom e acusa Prefeitura de esconder dados municipais

Foto: Adriel Francisco/ Divulgação

por Tabitha Gomes

Publicado em 27/09/2024,

às 11h16

Durante encontro com defensores e militantes do SUS (Sistema Único de Saúde), a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, acusou o prefeito Bruno Reis (União Brasil) de esconder dados da Lista Única de Saúde, restringindo

o acesso do Governo do Estado a informações importantes para o planejamento e execução de ações que possam promover melhorias para a população, além da destinação de verbas para o setor.

A discussão sobre o SUS e a situação de abandono da Saúde municipal foram debatidas com a presença do candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), da candidata a vice-prefeita da coligação “Salvador Pra Toda Gente”, Fabya Reis (PT), e de mais de 1500 profissionais da área, entre enfermeiros, médicos, especialistas e técnicos da área, na noite de quinta-feira (26).

Na ocasião, Roberta também defendeu os parâmetros estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde, que, segundo ela, não são respeitados pela gestão municipal.

Foto: Adriel Francisco/ Divulgação

“O município que está aí não assumiu nem as duas policlínicas que o Estado deu prontas. Está na conta da gente, fazendo exame de tomografia, dando consulta pra população. Eu estou falando de uma Lista Única escondida, que o Estado não sabe quantas pessoas precisam de ultrassom em Salvador. Pra ajudar, não é pra criticar não. Como ajudar uma gestão que não senta na mesa para discutir?”, desabafou.

“Qual será o perfil assistencial da maternidade que eles estão anunciando, por exemplo? Vai ateer baixo risco ou alto risco? A gente não sabe. A saúde funciona em um sistema e o sistema é único. E, pra ele ser único, eu tenho que ter Município, Estado e União funcionando. A gente senta na mesa e discute. É isso que eu tô pedindo”, acrescentou.

Foto: Adriel Francisco/ Divulgação

A secretária de Saúde disse ainda que o maior prejudicado com a conduta municipal de atuar de maneira isolada, sem diálogo com o estado, é a população.

“Uma gestão que bate na regulação, mas não tem coragem de abrir a lista deles. A fila da morte começa lá, quando o paciente não tem acesso a consulta, quando uma mulher não tem acesso a um exame preventivo e depois chega sangrando no Hospital da Mulher, porque nunca conseguiu ter acesso a um ginecologista”, lamentou.

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