O Supremo Tribunal Federal (STF) não considera, pelo menos no momento, obrigar o ex-presidente Jair Bolsonaro a usar tornozeleira eletrônica, mesmo após a deputada Carla Zambelli deixar o Brasil em meio ao julgamento que a condenou a 10 anos de prisão.
Na última quarta-feira (3), o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, solicitou ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, e ao ministro Alexandre de Moraes que Bolsonaro fosse monitorado eletronicamente em tempo real.
Segundo informações do Metrópoles, o Supremo Tribunal Federal (STF) enxerga o caso de Zambelli como uma situação isolada e não pretende usá-lo como base para medidas contra o ex-presidente ou outros investigados.
“Cada caso deve ser analisado individualmente. Não há paralelo entre a situação do ex-presidente e a da deputada Carla Zambelli. Em último caso, há o mecanismo da prisão preventiva”, explicou um ministro do STF, em caráter reservado, à coluna.