quinta-feira, 24 de abril de 2025

Após live na UTI, STF intima Bolsonaro em hospital de Brasília

por Redação

Publicado em 24/04/2025,

às 07h44

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi formalmente intimado nesta quarta-feira (23) sobre a ação penal que enfrentará no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da investigação sobre a tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intimação foi entregue por um oficial de Justiça na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro se recupera de uma cirurgia intestinal.

A notificação segue determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que no último dia 11 ordenou a intimação de todos os denunciados do chamado “núcleo 1” da suposta trama golpista. O grupo se tornou réu após a Primeira Turma do STF acolher denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O procedimento é uma exigência legal que visa comunicar formalmente os réus sobre a abertura da ação penal. As demais intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril. No entanto, a de Bolsonaro foi adiada por conta de seu estado de saúde: ele passou mal no dia 12 e foi submetido a uma cirurgia nos dias seguintes.

Apesar da condição clínica, Bolsonaro participou de uma live diretamente da UTI nesta terça-feira (22), o que levou o STF a considerar viável o cumprimento da medida ainda nesta quarta.

Processo em curso

Com a abertura do processo criminal, Bolsonaro e os demais réus responderão por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

A ação entra agora na fase de instrução processual. Nessa etapa, a defesa poderá indicar testemunhas e solicitar novas diligências, além de apresentar provas. Os acusados também serão interrogados antes da conclusão da fase.

O processo será conduzido pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Ainda não há data prevista para o julgamento, mas, em caso de condenação, a pena total pode ultrapassar 30 anos de prisão.

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