Neste sábado (26), o delegado responsável pela investigação sobre a morte de João Rebello Fernandes, de 45 anos, ex-ator global, assassinado na última quinta-feira (24), em Trancoso, descartou a possibilidade do jovem ser envolvido com organizações criminosas.
“A linha de investigação tem levado à impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividade criminosa. Com profundo respeito à vítima e seus familiares, assumimos o compromisso da transferência das informações”, diz a nota assinada pelo delegado. A polícia “vem adotando todas as medidas legais cabíveis na apuração das circunstâncias, bem como da autoria do crime”, diz o delegado.
Maria Rebello, mãe da vítima, escreveu nas redes sociais que o filho havia sido confundido. “A polícia de Trancoso está investigando essa crueldade, ele foi confundido pelos bandidos pela Pajero que estava dirigindo. Trancoso virou Faroeste!”, afirmou.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver o momento do assassinato quando João estaciona o carro em uma rua movimentada. Uma moto com dois suspeitos encosta no veículo e efetuam os disparos. Na sequência, os homens fogem do local.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Na noite de quinta-feira (24), a comunidade artística e os fãs da televisão brasileira foram pegos de surpresa com a trágica notícia do assassinato de João Rebello dos Santos, ex-ator mirim da Rede Globo, em Trancoso, distrito de Porto Seguro. O crime ocorreu em uma área movimentada, próximo à Praça da Independência, deixando um clima de consternação na cidade.
Conhecido como DJ Vunje, João tinha 45 anos e uma carreira marcada por papéis memoráveis em novelas, incluindo “Bebê a Bordo” (1988), atualmente reexibida pelo canal Viva. Filho da atriz e diretora Maria Rebello e irmão da atriz Maria Carol Rebello, ele era também sobrinho do falecido diretor de TV Jorge Fernando, uma figura icônica na teledramaturgia brasileira.
Segundo informações do Radar News, João foi atingido por múltiplos disparos enquanto estava em um veículo Pajero preto. A polícia indicou que, pela posição do corpo, ele possivelmente estava no banco do motorista, mas ainda investiga se o carro estava estacionado ou em movimento no momento do ataque.
Além de “Bebê a Bordo”, João Rebello participou de várias produções notáveis, como “Vamp” (1991), “Deus nos Acuda” (1992) e “Cambalacho” (1986). Sua morte repentina levanta preocupações sobre a segurança na região e deixa uma lacuna no meio artístico, que lamenta a perda de um talento que encantou gerações.