O prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), divulgou a previsão orçamentária da capital baiana para 2025. Na última quarta-feira (9), foi protocolado o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), na Câmara Municipal de Salvador (CMS), que estima receita e fixa despesa para o município no exercício do ano que vem.
Ao todo, Bruno Reis estima arrecadar e gastar um montante de R$ 12.598.614.000,00, o que representa, em relação ao atual ano, um aumento da ordem de 7%. Na mensagem encaminhada ao presidente da Casa Legislativa, Carlos Muniz (PSDB), o prefeito salienta os índices de pobreza da capital baiana para justificar os altos investimentos.
E Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, 36,9% dos habitantes de Salvador estão inseridos na linha da pobreza.
“Com esse propósito, é que este governo vem investindo em alternativas de ampliação de receitas, focadas na otimização da arrecadação própria, na captação de recursos e no fomento e dinamização da economia municipal, fazendo de modo a terem concomitantemente o contraponto da redução da despesa buscando, não só, a aplicação racional dos gastos, como o emprego correto e priorizado no interesse público”, disse o prefeito.
Ao comentar os números estimados das receitas, o prefeito destacou os seguintes ativos:
Uma carteira robusta de operações de créditos, com acordos já celebrados, em estágios avançados de negociação, ou mesmo aqueles que já se encontram com Lei autorizativa, que somam, para 2025, recursos da ordem de R$ 907,1 milhões, dos quais R$ 91,2 milhões envolvendo duas instituições financeiras nacional, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Caixa Econômica Federal – CEF, e R$ 815,9 milhões acordados com bancos internacionais: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID; Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD e o Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF;
Os convênios e contratos celebrados ou em estágio de negociação com a União, que preveem financiar uma parcela representativa dos investimentos municipais, em 2025, somando recursos da ordem de R$ 228,4 milhões. Vale ressaltar que boa parte da expectativa desses acordos está atrelada ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e às Emendas Impositivas da bancada baiana no Congresso.